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Viva Com Jesus

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Fato Pensado: Competição X Destruição

 

Fato pensado: competição x destruição

Já notou o quanto somos competitivos? Não estou dizendo dos nossos potenciais como competidores. Mas sim do nosso desejo intrínseco de ser sempre o melhor.

É preciso ser melhor que o companheiro de empresa, melhor que o colega de faculdade, melhor amigo, melhor namorado, melhor amante… Enfim, não nos agrada a idéia de que alguém é melhor que a gente. Até nossos encontros precisam ser perfeitos. Em alguns momentos, a pessoa pode se sentir inferior – e até rejeitada – se souber que a namorada ou mulher (vale aqui também o inverno, no caso das garotas) teve um ex mais, digamos assim, competente.

Sabe, não há problema em ser competitivo. Faz parte da nossa natureza. Dizem que isso é culpa do mundo contemporâneo – ou do capitalismo. Isso é uma verdade parcial. Afinal, esse sentimento de conquista, de ser o melhor está diretamente relacionado à natureza humana. Somos assim.

Pensa naquela criança de dois brincando com os amiguinhos… Está dali, sem ainda ter noção de mundo, mas já é um competidor. Ele não quer perder para o amiguinho. E se na brincadeira sentir-se derrotado, vira o jogo aplicando no outro uma bela mordida (pode ser um tapa, um empurrão ou outro gesto violento qualquer que, nós pais, conhecemos muito bem).

Portanto, esse sentimento não é errado. Ou um pecado. O problema está no que fazemos com esse desejo de ser o melhor. Podemos ser impulsionados por ele para nos tornarmos pessoas de fato melhores ou ser consumidos pela inveja, cobiça, arrogância, prepotência ou ainda pelo sentimento de inferioridade, pela baixa auto-estima.

Nesses casos, fazemos mal ao outro e a nós mesmos. Fazemos mal ao outro porque nunca seremos sinceros com quem está próximo e acabamos por desenvolver comportamentos destrutivos. Fazemos mal a nós mesmos porque perdemos a confiança, a paz de espírito e até mesmo os amigos – ou a pessoa amada (imagine: o sujeito que está sempre se comparando ao ex da garota, onde ele vai parar?).

Desejar ser o melhor é natural, como disse. Competir é saudável, quando se respeita e há sinceridade. E aprender que todos têm seus limites – inclusive aqueles que invejamos – é a primeira atitude de sabedoria num processo de desenvolvimento para se viver bem.

Texto retirado do site: https://novotempo.com/radio/